Sobre as obras de Ane Graciele Hansel
A primeira mostra a Cruz Azul pela salvação da natureza e do Mar Báltico. A tela deitada representa a bandeira da Finlândia. A obra mostra os torpedos lançados na segunda guerra mundial que devastaram a Europa. O branco significa a paz no mundo. As flores significam a vida a esperança de um mundo mais pacífico. Usaram-se artefatos bélicos encontrados no Mar Báltico que, por ação química, matam animais marinhos. O torpedo e porta no fundo do oceano significa a prisão em que os animais vivem em seu próprio lar. O mapa do Mar Báltico banhando o mapa da Finlândia parece um homem montado num cavalo marinho e uma mulher nele encostada e por ele banhada com flores marinhas que tocam seu braço. O seio da mulher abraça o Mar Báltico, representando as ativistas protetoras do meio ambiente. Acima, observa-se a rede de emalhar da pesca artesanal, na qual os botos se deparam e são impedidos de continuar seu nado e trajeto de vida. Ademais, a despeito do mundo marinho, sua preservação e conservação devem ser adotados tanto como medidas urgentes para a sobrevivência do próprio ecossistema e biosfera, quanto para o ser humano em si. A arte possui como intuito intermediar um pedido de socorro aos animais marinhos e à fauna aquática nórdica. A teia sombria das redes de pesca predatória faz com que o mar fique ébrio, intoxicado pela guerra e maldade humana. A tecnologia enredada deve ajudar o ser humano para busca de soluções tecnológicas para despoluição e descobertas científicas com o desiderato de salvar o planeta. O mar merece respeito e contemplação, não podendo ser mero lixo atômico, químico ou físico. As explosões no mar parecem o branco que sai da Cruz Azul como um sinal de agressão ao próprio criador da natureza e de todas as espécies de vida no planeta azul como o manto de Maria, protegendo e envolvendo os seres vivos (texto de José Miguel de Oliveira Hansel).
A borboleta com pintura natural rara, que se assemelha ao número 88. Observa-se uma pigmentação de tons vermelhos e dourados à luz solar. Sinal de boa sorte para os orientais por associação ao infinito, totalidade, perfeição e misticismo.
O Jockey Club de São Paulo é parte integrante da história da cidade. Sua fundação se deu em 14 de março de 1875, com o nome de Club de Corridas Paulistano. A primeira corrida oficial aconteceu em 29 de outubro de 1876, no Hipódromo da Mooca, na rua Bresser, com apresentação de banda de música e presença de um grande público. Os dois únicos cavalos inscritos, Macaco e Republicano, tiveram a honra de inaugurar as raias instaladas nas colinas da Zona Leste da Capital. Apesar do favoritismo de Republicano, Macaco levou o primeiro prêmio.
Vários foram os fatos que ajudaram a construir a história do Jockey Club de São Paulo. Uma das grandes passagens se deu em 10 de julho de 1877, quando ocorreu a primeira vitória de um cavalo tendo uma mulher como proprietária. O animal vencedor foi Corisco, pertencente à Maria Domitila de Aguiar Castro, neta da Marquesa de Santos.
Mas engana-se quem pensa que a história do Jockey Club de São Paulo se resume às corridas de cavalos. Em 21 de abril de 1912, decolava do Hipódromo da Mooca um aeroplano pilotado pelo Comandante Edú Chaves, com destino ao Rio de Janeiro. Uma grandiosidade para a época.
Agora a arte chega ao Jockey para misturar a essência de determinação e persistência dos cavalos com as cores vivas e estilos diversos das obras, confirmando a liberdade que ambos transmitem.
Serviço
Exposição Comemorativa 150 anos Jockey Clube de São Paulo
Local: Av. Lineu de Paula Machado, 1263 - Cidade Jardim - SP
Data: 26 a 29 de junho , das 11h às 17h
Assessoria de Imprensa
Paula Ramagem